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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Nova Biblioteca Marvel

Mais uma para a lista de compras...

Biblioteca Histórica Marvel: Capitão América #1Está à venda o álbum Biblioteca Histórica Marvel: Capitão América #1 (formato americano, R$ 53,00), da Panini Comics.

Com histórias originalmente publicadas em Tales of Suspense #59 a #81, o livro traz as aventuras do defensor da liberdade da Marvel.

Resgatado por Stan Lee e Jack Kirby nas páginas de Os Vingadores, o mais patriótico dos heróis passou a dividir com o Homem de Ferro a revista Tales of Suspense em meados da década de 1960 (sinal dos tempos: foram os principais oponentes do evento Guerra Civil).

Entre outros momentos, o encadernado traz a batalha contra os Hibernantes e vários outros clássicos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Carnaval de Quadrinhos das Quartas 14 - Mangás

Olá pessoal...

Nesta edição do carnaval de Quadrinhos das Qurtas o assunto abordado foi "Mangás". Decidi então escrever sobre Full Metal Alchemist, que é um mangá até bem interessante.


Fullmetal Alchemist é um mangá criado por Hiromu Arakawa que foi originalmente publicado pela Shonen Gangan, revista de mangás mensal japonesa. Além disso, Hagaren (como é chamado no Japão, assim como no Brasil é chamado apenas de Fullmetal) também foi transformado em um anime, um longa-metragem e vários jogos de videogame.

O mangá consiste, até agora, em 20 volumes e 80 capítulos, enquanto o anime consiste em 51 episódios e o filme Shambara wo Yuku Mono (Conqueror of Shambala). É uma série que se trata de uma temática muito sentimental e forte, mas também é misturada com muito humor e comédia. Em Fullmetal Alchemist a alquimia é uma ciência até mais avançada que grande parte da tecnologia. A série conta a jornada do jovem alquimista Edward Elric e de seu irmão mais novo, Alphonse Elric, em busca da lendária Pedra Filosofal. Mas o caminho que eles decidiram levar não é fácil e eles encontrarão uma série de obstáculos até seu objetivo final: recuperar o que lhes foi tirado.

A historia começa em uma cidade do interior, chamada Rizenpool, onde vivem dois irmãos, Edward Elric e Alphonse Elric. Quando pequenos, Edward e Alphonse perderam sua mãe, Trisha Elric. Desde então Edward pensa que a culpa da morte da mãe foi do pai deles, Hohenheim Elric que foi embora quando eles eram ainda pequenos. Então os dois irmãos tentam reviver a mãe, usando uma técnica proibida em que eles acharam em um dos livros que o pai dele havia deixado na casa. Os irmãos, então, quebram o maior tabu da Alquimia: a Transmutação Humana. Entretanto os irmãos conseguem apenas trazer o corpo da mãe, sem a alma, por terem praticado a transmutação humana, são levados até a Porta da Alquimia, onde o preço do corpo da mãe é cobrado, Edward perdeu sua perna esquerda, enquanto seu irmão Alphonse perdeu todo o seu corpo. Edward então sacrificou o seu braço direito em troca da alma do seu irmão, que ele selou em uma armadura. Essa é a lei máxima da Alquimia, a “Lei da Troca Equivalente”.

Edward usa Automails (próteses mecânicas) implantadas no lugar dos membros perdidos, então os irmãos Elric partem em busca da lendária Pedra Filosofal, a qual, reza a lenda, amplia os poderes de um alquimista e através dela, eles poderiam de alguma forma, recuperar seus corpos.Porém, eles não são os únicos intessados no artefato, os Homunculus (seres humanos artificiais), também estão atrás da pedra. Para facilitar a sua busca, Edward entra para o exército, tornando-se um Alquimista Federal e passa a ser conhecido pela alcunha de o Alquimista de Aço. Eles ainda cruzam o caminho de Scar, um sujeito de poderes misteriosos que busca se vingar de todos os Alquimistas Federais que encontra pela frente. Em sua jornada, os irmãos Elric descobrirão conspirações e ligações entre o exército e os homunculus.

Sobre o Mangá


Hiromu Arakawa criou o mangá, sendo lançado em Fevereiro de 2002. É a história original inventada por ela, sendo o anime uma adaptação da obra original.

Mostra a mesma história que o anime, com algumas diferenças, até chegar no ponto em que os irmãos Elric entram no 5º Laboratório. A partir daí a história dos dois muda drasticamente, com personagens diferentes, evolução diferente.

Lançado na Shonen Gangan, é diferente dos outros mangás por ser lançado mensalmente, sempre por volta do dia 10. Cada capítulo tem por volta de 45 páginas, diferente dos outros que tem por volta de 20. Cada volume tem por volta de quatro capítulos. Outra peculiaridade é a presença de omakes e gaiden (a tradução de "omake" é "bônus") que Hiromu lança. Em cada volume ela solta omakes, tirinhas pequenas cômicas com os personagens. De vez em quando ela lança os gaiden, que às vezes saem separadamente dos volumes, mostrando uma história (quase sempre cômica) fora da história principal, podendo ou não ter alguma influência na história. Outro fator importante do mangá é a presença do humor, algo característico da Hiromu. Ela consegue colocar no meio de uma conversa séria algo engraçado, quebrando o clima da leitura, descontraindo.

Eis algumas curiosodades sobre as diferenças entre o mangá e o Anime:

- No mangá, Greed é morto por King Bradley e depois é fervido pelo Pai dos Homunculus. No animê, Edward o mata;
- No mangá, Greed possui 60 anos, no animê, ele tem mais de 140;
- No mangá, é Roy quem mata Lust, não Wrath;
- No mangá, Envy não tem relação de parentesco com Hohenheim;
- No mangá, após a morte do Greed original, surge outro;
- No mangá, a morte de Gluttony é diferente;
- No mangá, o vilão principal é o Pai dos Homunculus. Enquanto no animê é Dante;
- O Wrath do mangá é o Pride do animê;
- Alguns personagens são exclusivos do animê (ex: Dante e Frank Archer), outros do mangá (ex: Pai dos Homunculus e os provenientes de Xing);
- No animê, o mundo de Amestris tem uma relação direta com a Terra, sendo um mundo paralelo. O poder da alquimia vem dos mortos da Terra. No mangá, a força da alquimia vem da crosta terrestre (Vide edição 17);
- A forma de criação dos homunculus é diferente no animê e no mangá. No animê, os homúnculos surgem de uma transmutação humana fracassada. No mangá, injeta-se Pedra Filosofal na corrente sanguínea de um ser humano, e este vira um homúnculo.
- O romance entre Edward e Winry é mais explicito no mangá que no anime.
- Xing e Xeres só aparecem no mangá.
- No mangá,Tucker é morto por Scar. No anime,Sloth o mata.
- No mangá é mostrado que Gluttony foi feito por seu pai na tentativa de criar um Portão da Verdade, enquanto que no anime ele foi criado apenas para ajudar Dante.

Os textos dos outros participantes desta edição do Carnaval de Quadrinhos das Quartas estão relacionados abaixo:

- The Centurions fala sobre Mangás de samurais
- Não diga nada participa com o Lobo Solitário
- Zine Acesso divaga sobre Dragon Ball
- Reviews de Histórias em Quadrinhos apresenta Video Girl Ai
- Blog do Hiroshi vai de Holy Avenger

Vale dar uma olhada também no Blog da Akemi, onde ela fala da banda japonesa Maximum The Hormone.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Apresentação e filme Caminho para Guantanamo

Bom dia a todos!

Acredito que a primeira coisa que devo fazer é me apresentar. Pois bem, sou Boreas o novo colaborador do blog e amigo do Lider Optimus.

Depois de alguns convites finalmente aceitei e resolvi ajudar por aqui. Assim como meu grande amigo transformer, não tenho tanto tempo assim para postar coisas. Mas já adianto que sempre que possível haverão novidades por aqui.

Então, para começar, aqui está um filme que me foi apresentado pela Fê (do vintage69) e pelo Optimus.

Estou colocando o texto do blog dela sobre o filme. Espero que gostem.

O filme está dividido em 7 partes. Cada uma com cerca de 85 MB. Depois de baixar o filme basta utilizar o programa hjsplit para junta-lo e assistir.

As legendas estão imbutidas.



Winterbottom faz docu-drama assombroso sobre o pesadelo de Guantanamo

Esta é uma história real, de intenso terror e com o efeito de vários socos no estômago da audiência. “The Road to Guantanamo”, de Michael Winterbottom e co-direção de Mat Whitecross, refaz com imagens reais, entrevistas e reconstituições a viagem ao inferno de quatro jovens ingleses de origem paquistanesa. Diante do impacto do novo filme do versátil diretor inglês Michael Winterbottom (ele ganhou o Urso de Ouro em Berlim 2004 com “In this World/ Neste Mundo”), as sátiras e ataques ao regime Bush feitas pelo documentarista americano Michael Moore parecem agora apenas pueris.

Mas ao contrário do projeto de Michael Moore que transformou as suas tiradas irônicas num grande negócio (mais de US 120 milhões só nos EUA), Winterbottom lança polêmica no 56º Festival de Berlim, onde seu filme se destaca de novo na competição, ao anunciar que pretende fazer um lançamento mundial de “Road to Guantanamo” com projeções simultâneas em cinemas e distribuições em DVD e internet. A polêmica fica por conta da eficácia de marketing e se isso vai atrair mais espectadores aos cinemas como todos os filmes sempre querem.

Em setembro de 2001, a mãe paquistanesa de Asif Iqbal volta a Tripton, na Inglaterra, com a notícia de que arranjou uma noiva para o seu filho numa aldeia perto de Faisalabad, no Paquistão. Asif viaja poucos dias depois ao encontro da noiva prometida e, como vai precisar de testemunhas, pede a companhia dos amigos Ruhel Ahmed, Shafiq Rasul e Monir. Os quatro jovens são atraídos na viagem por mesquitas que oferecem hospedagem gratuita aos viajantes, e num deles, em Karachi, eles são convencidos por um imame a visitar o Afeganistão, numa ação humanitária, para ajudar o povo que está prestes a ser bombardeado e invadido pelas tropas aliadas aos Estados Unidos.

O roteiro da odisséia é baseado nos relatos pessoas e realmente vividos por Asif, Ruhel e Shafiq. Monir desaparece em Kandahar, onde os quatro amigos conseguem chegar, na mesma noite em que começam os ataques aos Talibans como uma retaliação aos ataques terroristas nos EUA em 11 de Setembro.


Bush e seu secretário Rumsfeld, mais Blair, aparecem falando com o cinismo característico sobre direitos humanos e a convenção de Genebra. As imagens que vemos fazem a platéia rir com escárnio. Os três depoentes anglo-paqui, depois de quase três anos de tortura e confinamento na baia cubana de Guantanamo, entram em detalhes desse cotidiano até então desconhecido. São relatos de torturas físicas e psicológicas incessantes. São relatos de assassinatos premeditados por asfixia em caminhões-baús, com total desprezo pela vida humana. São humilhações regradas e contínuas, mecânicas e com uma metodologia militar sádica com similares que a nossa imaginação só consegue associar aos tempos do exército de dominação nazista.

Ninguém virá, dos EUA ou Inglaterra, dizer que o filme é uma farsa ou blasfêmia contra os valores ocidentais ou a plataforma de defesa paranóica dos EUA contra a barbárie muçulmana. As evidências dos crimes das tropas aliadas ocidentais estão evidentes extra-denúncias de filmes como os de Winterbotton. Acabam de aparecer mais fotos, ainda mais sádicas e vergonhosas que as anteriores, de torturas de prisioneiros em Iraque. A única diferença das fotos reais das prisões no Iraque do filme “The Road to Guantanamo” é o das imagens em movimento e a reconstituição impecável desse terrível roteiro com a vertigem de um incontrolável mergulho ao inferno ao vivo.

Emoções à parte, vamos ao ponto que interessa e parece veladamente sugerido nesta obra-prima de um gênero pouco experimentado e ousado no cinema que é o docu-drama, o da mistura criativa e prática de imagens de arquivo com reconstituições do real em forma de documentário. Afinal, que merda foram fazer no Paquistão e no Afeganistão quatro jovens ingleses de primeira geração de filhos de imigrantes paquistaneses às vésperas da invasão anunciada daquela parte do mundo? Qual simpatia humanitária se pode alimentar pelos talibans que disputam o pódio mundial de desrespeito aos direitos das mulheres e aos direitos humanos em geral?

A antropologia e a sociologia têm as tristes respostas para isso: toda cultura asfixiada, reprimida, intolerável faz a sua resistência de sobrevida através do radicalismo conservador e reacionário a mudanças. Por isso os índios do Amazonas aos xiitas de Kandahar se refugiam em suas culturas de resistência. Só isso explica a necessidade de uma mãe paquistanesa ir buscar uma noiva para o seu filho inglês em uma remota aldeia do Paquistão. Mas continua não explicando como quatro jovens ingleses, com todos os trejeitos dos subúrbios da Inglaterra, têm esse inocente retrocesso às suas origens.


A biografia de Winterbottom é surpreendente pela sua polivalência. O bom é que ele é o melhor exemplo de um cinema que experimenta para se equilibrar na maturidade. Não há em “The Road to Guantanamo” qualquer chantagem sentimental, qualquer insinuação ou clichê de perversidades muito piores, como as sexuais, por exemplo, que foram cometidas, relatas mas excluídas do filme. O que está na pauta de “Road to Guantanamo” é a dignidade humana e, principalmente, as injustiças que se praticam hipócrita e cegamente em nome das liberdades democráticas. Os prisioneiros de Guantanamo permanecem com os olhos vendados por quase todo o tempo dessa travessia pelos infernos das prisões, do Afeganistão a Cuba.

E o que acontece com esses jovens anglo-paqui ao longo do processo kafkiano? Mais e mais eles mergulham nos fundamentos do Alcorão e da ortodoxia religiosa, quando não passavam de jovens e inocentes suburbanos privilegiados pela cercania de mentes multiculturais da Inglaterra. Ao término da projeção fica a nítida impressão que os olhos vendados são é das tropas aliadas que, para a felicidade das indústrias do armamento, seguem à risca as receitas da intolerância e dos ciclos viciosos de violência. Afinal, a quem interessa e quem se aproveita dos radicais?

Premiações
- Ganhou o Urso de Prata de Melhor Diretor, no Festival de Berlim.

Curiosidades
- Os atores Rizwan Ahmed e Farhad Harun e dois dos ex-detentos mostrados no filme foram parados temporariamente pela polícia britânica no aeroporto, quando retornavam da exibição de Caminho para Guantanamo no Festival de Berlim. Segundo a BBC, Ahmed declarou que foi questionado se pretendia fazer outros filmes políticos em sua carreira.

- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2006.

- O orçamento de Caminho para Guantanamo foi de 1,5 milhão de libras.

Trailer do filme



Aqui estão os links para baixar:

Parte 01
Parte 02
Parte 03
Parte 04
Parte 05
Parte 06
Parte 07